Análise à seleção nacional
A seleção nacional A inicia
esta semana a qualificação para o Campeonato da Europa. Esta é a oportunidade
perfeita para, à semelhança do que fizemos com todos os clubes da primeira
divisão, analisarmos a equipa, as estrelas da nossa seleção e o seleccionador
nacional.
Apesar da melhoria das
seleções jovens na última década, a seleção sénior continua sem conseguir
descolar da cauda do pelotão europeu. Portugal integra sempre o último pote nos
sorteios, ficando sempre com seleções mais fortes nos apuramentos para os
europeus. Os técnicos sucedem-se e os resultados não mudam. Quando João
Florêncio entrou pensou-se que Portugal ia subir na escada do andebol europeu,
mas tal não aconteceu. Depois com Sandra Martins esperava-se o mesmo e isso não
aconteceu e com Ulisses Pereira as expetativas também eram altas, mas Portugal
continua a não conseguir competir com as melhores seleções.
O campeonato pouco
competitivo e os muito menos treinos que as jogadoras portuguesas fazem em
relação às estrangeiras faça com que Portugal tenha dificuldades. Atualmente,
Portugal pratica um andebol rápido, apostando muito no contra-ataque, mas com
um ataque demasiado previsível.
Pontos fortes: -
Contra-ataque sempre presente. Portugal aposta muito no contra-ataque e
consegue marcar alguns golos, mesmo após golo das adversárias; - Defesas
profundas resultam a espaços. Portugal conseguiu nos últimos anos criar
bastantes dificuldades a seleções fortes em alguns jogos com sistemas
defensivos muito profundos, mas passados alguns minutos o efeito surpresa
desaparece e a eficácia defensiva também;
Pontos fracos: - Falta de
dimensão física. Enquanto no setor masculino Portugal já não fica muito a dever
às outras seleções em termos físicos, no setor feminino esta diferença é
gritante e marca os encontros; - Ataque previsível e pouco criativo. Se
defensivamente Portugal tem conseguido criar alguns problemas às outras
seleções, em termos ofensivos as dificuldades são muitas, com um ataque
estático e previsível.
Prevemos que Portugal não se
apure e fique em último lugar do grupo, como é habitual. Roménia e Rússia são
duas das melhores seleções do mundo e é previsível que percamos por mais de 15.
A Áustria é melhor que Portugal mas em casa Portugal pode tentar uma gracinha.
No final, seremos últimos como habitualmente.
Depois iremos publicar a
análise às estrelas da seleção e ao selecionador nacional.
Resultados nas selecções jovens? Quais resultados? Continuamos sempre nos últimos. Ah, ja sei o primeiro lugar da liga dos últimos. Não gozem. Falem de coisas sérias. Ate nos torneios internacionais ficamos mal na fotografia.
ResponderEliminarO andebol é a única modalidade coletiva feminina em Portugal sistematicamente apurado para as grandes competições jovens. Isso é sucesso. Claro que para alguns era melhor nós nem sermos apurados como as outras modalidades... Mentalidades tacanhas!
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