Análise ao JAC
O JAC, de
Alcanena, regressa este ano ao escalão maior do andebol feminino português
depois de uma subida muito tranquila onde a única dúvida era saber se seria
campeão ou não mas perdeu o título para o Assomada. Um clube que tem feito um
grande trabalhão de formação na última década.
As expetativas
para esta época eram grandes porque, até Julho, os seus responsáveis
acreditavam conseguir o regresso de algumas das jogadoras formadas no clube,
especialmente Neuza Valente. Mas o forcing final do Sir 1º de Maio, com mais
uma excelente proposta financeira, fez com que isso não fosse possível,
frustrando as altas expetativas de Marco Santos. Além disso, o JAC perdeu a sua
melhor jogadora, Mihaela Miciuna, que assumia grande parte das despesas
ofensivas do clube de Alcanena.
Por isso, quando
pensávamos que o JAC poderia ser a grande surpresa desta época que está prestes
a iniciar-se, enganámo-nos porque face ao plantel que apresenta, o JAC irá ter
muitas dificuldades, apesar de ter conseguido contratar Marta Santos ao Sir 1º
de Maio e Slavia João ao Colégio de Gaia.
Pontos fortes: -
Velocidade de jogo. O JAC joga um andebol rápido, moderno, com bastante
velocidade e com boa capacidade ofensiva; - Modelo de jogo comum. Uma vez que praticamente todas as atletas são da formação, jogam
sempre num modelo de jogo que lhes é familiar e a que sempre estiveram
habituadas. Falarem todas a mesma “linguagem de andebol” é uma enorme vantagem
do JAC.
Pontos fracos: -
Capacidade defensiva. O JAC defende, normalmente mal, quer em termos
individuais, quer ao nível dos conceitos táticos defensivos; - inexperiência.
Com exceção de Vera Gorjão, a equipa é muito jovem, a base é uma nova geração
que está a querer afirmar-se mas no início o choque com a realidade da 1ª
divisão será muito grande.
Prevemos que o
Jac fique em 11º lugar, não conseguindo alcançar o seu objetivo da manutenção.
Mas achamos que poderá lutar ombro a ombro com o Cale por esse objetivo, embora
apontemos favoritismo à formação de Leça.
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